domingo, 29 de maio de 2011

Plus! – Bater de asas

Esse capítulo se passa, cronologicamente, no mesmo período do começo do capítulo VII - Por quê?

Nebulosa e chuvosa começou aquela manhã. Helike havia acordado cedo, na verdade, mal dormira. Seus parentes ainda dormiam, afinal, estavam descansando da agitação do dia anterior na Terra.
Sem muito que fazer dentro do lar, ele optou por ir observar a paisagem. Deslocou-se para fora da rústica habitação no topo do sutil pico até onde podia se chegar caminhando, um colossal desfiladeiro que o separava de uma grandiosa e formosa campina. Apesar do dia estar nebuloso e chuvoso, o sol, quando conseguia rasgar as nuvens que o obstruíam causava uma iluminação magnífica âmbar em meio àquela sombria tormenta.
Helike levantou a cabeça para sentir a chuva caindo, agradavelmente, em seu rosto. Assim ficou por um longo tempo. Quando saiu do transe provocado pelo agrado, ele teve vontade de sentir mais que algumas gotas sobre o rosto, o pequenino queria mesmo era tomar verdadeiro um banho de chuva. Mas ara isso ele precisava abandonar aquela plataforma em que estava.
O jovem dragão ainda não havia aprendido a voar, muito menos tentado, pois era julgado muito novo para tal feito. Até então eram seus pais quem traziam a ele e seu irmão até o lar. Apesar de o pico não ser muito elevado e íngreme, era inviável subi-lo por meios terrestres. Apesar de tudo isso, a vontade dele de sair dali, naquele momento, impulsionou-o a tentar algo que nunca tentara antes.
Abriu as asas poderosas e imponentes, que só grandes dragões mereciam, sinal de que ele poderia tornar-se um poderoso dragão futuramente; testou o movimentos delas, balançando-as de leve e admirando. Ele nunca havia brincado com suas asas anteriormente, era algo extremamente agradável para o pequeno entende-las como parte de seu corpo. Então tentou bater asas como ele via seus pais fazendo, ele batia cada vez mais forte, procurando algum resultado.
Depois de certo tempo, Helike batia as asas com tal intensidade que, aos poucos, começou a sentir seu corpo sendo elevado do chão. A sensação de anti-gravidade, provocada pelo pseudo-voo, era nostalgiante, parecia que de um momento para o outro ele havia se transformado de dragão em uma suave pluma. Entretanto, uma corrente de ar surpreendeu-o, jogando-o para fora da plataforma. O susto fê-lo desestabilizar e cair. Toda aquela nostalgia do pré-voo foi totalmente substituído pelo pânico gerado pela atual queda livre.
Helike não sabia o que fazer naquele instante, o pavor lhe obstruía qualquer tentativa de encontrar uma saída e a base, estalagmítica, estava cada vez mais próxima. Então o jovem tentou firmar as asas para frear a queda mortal, ele firmou-as e, subitamente, a queda deu lugar a um planar calmo e aconchegante que, somado à chuva que caia nas costas dele, foi acalmando aos poucos o coração do pequenino e inibindo a adrenalina liberada pela agitação repentina.
Apesar do pânico pelo qual passara, Helike gostou, a adrenalia lhe foi tão gostosa quanto à tentativa de voo e agora o voo em si lhe era ainda mais nostálgico, nostalgia a qual nunca experimentara antes.
Ele voou durante longos minutos, naquela chuva gostosa, para depois voltar, finalmente, para o lar. Seus parentes já haviam acordado e estavam a sua procura, ele entrou, energeticamente, grunhindo feliz.
‒ Mamãe, papai! Aprendi a voar!

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Redação 08/02

Nasci a muito tempo, apesar de me conhecer a poucos anos. Apesar de eu ser uma criatura feroz por natureza, sou muito dócil e amigável, as vezes extrapolo um pouco os limites, e este, sem dúvidas, é meu maior defeito, já magoei muito amigos involuntariamente por conta disso.
          Helike Long, assim chamo-me, um cão metamorfo, mas originalmente um dragão, dragão o qual já explorou centenas e milhares de universos. Perdi toda minha família num episódio trágico, este o qual não tem necessidade de ser citado agora. Recentemente tenho repousado num planetinha relativamente pequeno para meu tamanho, mas incomparavelmente belo, comparado aos demais que já visitei. Por aqui ficarei por um bom tempo, ou até ser descoberto, felizmente, como cachorro, passo despercebido.
           Minha maior ambição é um dia dar continuidade à família Long e, não sei porquê, mas esse planeta em que estou, conhecido como Terra, parece esconder um futuro para mim e o nome Long. Além dessa minha proposta, minha permanência na Terra vem forçando-me a assumir outros planejamentos, dentre eles, ter de conviver com uma criaturas estranhas chamadas "humanos", dentre bilhões, escolhi um furry, com o qual me identifiquei, o complemento que tanto procurei.




          Oi de novo povo, provavelmente tem gente se perguntando, "Por que raios vocês postou isso aqui?" (Observe que "raios" pode ser substituído por o que tu preferir, só não coloque nos comentário, Ok?).
          Well, essa foi uma redação que escrevi na semana passada (08/02) na aula de Português, no dia foi enfoque em redação. Tínhamos apenas de escrever uma redação livre, seguindo o tema "Quem sou eu e quais são minhas ambições" (Ou coisa assim, não lembro de cabeça). Dito feito escrevi sobre quem realmente sou eu, Helike Long. Atentem que muitas informações que apareceram ai ainda não apareceram na história, e vai demorar a aparecer.

Se cuida ai povo, Fiquem com Deus.


"Because this is me" ₢ Helike Long